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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rede de Cuidado ao Dependente Químico


Abertura do Fórum com a presença de autoridades, tendo ao centro o prefeito de Ourinhos, Toshio Misato, também presidente da União dos Municípios da Média Sorocabana - UMMES

Aberto pelo prefeito Municipal de Ourinhos, Toshio Misato, o evento promovido no Teatro Municipal Miguel Cury, em 21 de setembro, pelo Fórum Permanente Intersetorial de Saúde Mental da Região de Ourinhos, teve a participação de cerca de 20 cidades e contou com a presença de aproximadamente 500 pessoas, começou a discutir estratégias para a criação de uma rede regional multidisciplinar de enfrentamento à dependência química, integrando áreas afins como saúde, assistência social, educação e esportes, dentre outras.
Vários integrantes do projeto A Cultura da Paz como a supervisora Marta Augusta Lima, a coordenadora geral Leda Maria Mansur, a coordenadora pedagógica Eliana Gomes da Silva e o divulgador, jornalista Luiz Argollo, além de pedagogos e professores participaram do I Seminário Intersetorial Regional: “Rede de Cuidado ao Dependente Químico”, com o apoio da União dos Municípios da Média Sorocabana - UMMES.
Nas palestras apresentadas na parte da manhã, destaque para a Psicóloga Teresa Cristina Endo, graduada em Psicologia com mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ela que é doutoranda em psicologia clínica na PUC-SP e Assistente Técnica da Área de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Secretaria Municipal de Saúde SP, que contou as experiências vivenciadas na “Cracolândia” no centro velho de São Paulo, dando informações importantes sobre como tratar o dependente químico com respeito, sem perder de vista o cidadão que está latente dentro dele. Esclareceu que é necessário ter um olhar ampliado e diferenciado para o problema, mas no atendimento e tratamento é preciso conversar muito e estabelecer uma mútua confiança na relação com o paciente, para que os resultados esperados possam ser alcançados.
A doutora Rosangela Elias Tischenberg, Professora Associada de Psiquiatria e Saúde Mental da Universidade Santo Amaro – UNISA, Coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, que abriu o ciclo de palestras, demonstrou, através de organogramas e gráficos, as formas mais adequadas de tratar o problema e a necessidade de os atendimentos terem caráter multidisciplinar, com uma sequência ordenada para que as ações se complementem.
No período do tarde, numa mesa redonda sob a coordenação do professor doutor Sílvio Yasui, da Unesp de Assis, foram apresentados e discutidos projetos de atendimento a dependentes químicos em Pederneiras – SP e em Londrina - PR, em formatos diferentes mas com o foco no atendimento mais adequado aos dependentes químicos, pelas psicólogas Adriana Lendrin da Silva e Andrea de Carvalho.
O jornalista Luiz Argollo, divulgador do Projeto A Cultura da Paz, enalteceu os trabalhos voltados para uma cultura de paz que ajuda a prevenir a dependência química, contou como foi feita a montagem do projeto, mostrando passo a passo em fotos colhidas nas diversas fases e das parcerias formadas para dar sustentação às ações, lembrou o envolvimento dos diversos setores e do trabalho importante dos psicopedagogos da rede municipal de ensino, falou das oficinas de graffitagem, teatro e vídeo, além das palestras realizadas para alunos, pais, educadores, funcionários e comunidade, no sentido de esclarecer os múltiplos aspectos do projeto e de situações de agressões físicas e psicológicas que todos devem prestar uma atenção particular. Após a exposição, algumas cidades ficaram interessadas em conhecer o projeto como Santa Cruz do Rio Pardo, Londrina e Espirito Santo do Turvo.




Vista geral do público que lotou as dependências do
Teatro Municipal Miguel Cury


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